segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Uma Prosa Poética

Um dia como esse não me inspira a escrever por ser importante perante a sociedade, mas tudo o que vivemos até então me trás as palavras a mente, porém, expresso-as hoje pela velha história dos pretextos.
Tudo aquilo que lhe desejam uma vez por ano, não é menos do que desejo-lhe também, porém, deixemos de lado as velhas tradições por um instante e pensemos um pouco mais sobre nós.
Memória fotográfica? Não. Com certeza não é meu forte, mas quando me deparo com um lugar que já passei arrebatadores momentos ao lado seu, perco-me em pensamentos que arrebentam em minha memória as cenas que protagonizamos.
O tempo, que agora parece passar tão depressa, colocou-me uma condição em que não posso mais fechar os olhos, pois nesse piscar de instantes tenho em vista o brilho dos teus olhos, o cativante de seu sorriso, o brilhar dos seus cabelos e em um egoísmo involuntário, vejo novamente nós dois e tento entender, estou sempre tentando entender e não chego muito longe, apenas tenho que me conformar com um sentimento de saudades e que acima do meu entender existe esse sentir.
Em uma mensagem para você, acabei falando muito sobre mim, mas numa tentativa de dizer-te que foi a melhor coisa que me veio a acontecer nestes últimos tempos e desde que me lembro, também.
O que o famoso destino reserva para nós agora, não importa, pois nem sempre somos nós que o escrevemos, mas se me permitir ser o autor dessa história, me faltarão palavras, pois escrevê-la-ei grande o suficiente para poder dar a ela tudo de mim.
Em simples palavras, eu poderia dizer tudo isso. Poderia resumir este acumulado de caracteres em quatro signos lingüísticos, mas para mim seria tão difícil de dizer...
Sempre ao teu lado estarei, independente da minha condição e que sempre se lembre desta prosa poética, pois com metáforas, pensamentos confusos e palavras desajeitadas, ao invés de parabenizar-te, agradeci-te e prometo-lhe ser o que foi e é para mim.

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